Sem Resultados
sexta-feira, 4 de maio de 2012
graça.
Não faz parte de mim convencer-te de que a vida é bela a cada momento - porque sabemos que ela não é. Contudo na "feiúra" que o belo floresce. Não é vestindo a melhor roupa, passando quilos de maquiagem na cara que irás conquistar alguém, meu bem. Nas suas olheiras, retrato do seu cansaço, é onde eu vejo seu encanto. Na voz calma, e não deixando de ser imponente. Na sua meia risada - aquela mesma, que quer rir e tirar toda a preocupação do corpo, mas não consegue. Naquele seu andar lento, de quem gostaria de estar correndo, fugindo de tudo dali. São esses pequenos pontos que fazem tua formosura.
Mas ultimamente, tuas olheiras não cessam. Tuas risadas não são vistas. A tua voz não é mais a mesma. E o seu andar? Continua lento, entretanto é de quem não tem mais forças para continuar, ou de quem não quer continuar. Se andas indecisa em qual estrada tomar, não vá adiante nem regresse. Pare o mundo à sua volta e veja para onde quer ir.
Se não o fizer e seguir por um caminho indesejado sem volta, a beleza da vida será difícil de ser reconhecida. Ainda que o pôr do sol seja um dos mais bonitos, ainda que a risada gostosa de um amigo seja a mais sincera possível, pode-se rir verdadeiramente quando não se é feliz?
Ainda continuas bonita como sempre. O cansaço anda colado a ti, espero que aconteça logo uma separação. Pois em uma relação em que um puxa o outro para o fundo do poço tem seus dias contados, e esse pode ser um dos melhores finais, para que no final a beleza não deva ser visualizada de fora para dentro, e sim, sentida.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
inconstâncias.
Então, não sei porque cargas d'água estou escrevendo novamente. Desculpe-me, não estou escrevendo. Estou vomitando palavras. um verdadeiro descarrego.
retorno, ou não.
quarta-feira, 9 de março de 2011
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Personas non gratas
sábado, 22 de janeiro de 2011
só uma pausa.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
passagem.
"As pessoas escrevem para se tornar eternas."
Eu não escrevo para me tornar eterna, eu escrevo pois pensar é limitadamente irritante. Tenho necessidade de me expressar intensamente com palavras, e nisso tudo, me encontrar. Encontrar a razão de alguma coisa, nem que seja para satisfazer. Escrevo para me satisfazer.
Para ler e apagar. Escrevo para acalmar a irritação, apaguizar o choro.
Escrevo para me mostrar, ou para me esconder. Escrevo para criptografar minhas idéias loucas. Escrevo até para irritar. Não a você - a mim.
Mas quando você lê, leva um pedaço de mim. Uma frase em especial, aquela que encaixa com sua vida, essa você a leva. Leva um pedaço de mim, e deixa um pedaço seu. Me leva em poucos minutos, por poucos minutos. Você, por minutos, dança conforme a minha letra.
Dança e se encanta? dificilmente. Dança e consente, dança e concorda. Dança e critica, e ri, e discorda. Dança, e lê. E passa por minhas incertezas, pelos meus medos. Eles não acenam, não permito. E às vezes, eu te inspiro, te irrito, e satisfaço.
E então, me esquece. Mas você volta, e me acha boba, ou não.