"As pessoas escrevem para se tornar eternas."
Eu não escrevo para me tornar eterna, eu escrevo pois pensar é limitadamente irritante. Tenho necessidade de me expressar intensamente com palavras, e nisso tudo, me encontrar. Encontrar a razão de alguma coisa, nem que seja para satisfazer. Escrevo para me satisfazer.
Para ler e apagar. Escrevo para acalmar a irritação, apaguizar o choro.
Escrevo para me mostrar, ou para me esconder. Escrevo para criptografar minhas idéias loucas. Escrevo até para irritar. Não a você - a mim.
Mas quando você lê, leva um pedaço de mim. Uma frase em especial, aquela que encaixa com sua vida, essa você a leva. Leva um pedaço de mim, e deixa um pedaço seu. Me leva em poucos minutos, por poucos minutos. Você, por minutos, dança conforme a minha letra.
Dança e se encanta? dificilmente. Dança e consente, dança e concorda. Dança e critica, e ri, e discorda. Dança, e lê. E passa por minhas incertezas, pelos meus medos. Eles não acenam, não permito. E às vezes, eu te inspiro, te irrito, e satisfaço.
E então, me esquece. Mas você volta, e me acha boba, ou não.
Um comentário:
Como sempre seus textos revirando todas as cabeças..
Eu adoro, acho que já falei isso algumas vezes.
Minha querida, isso é um dom tão encantador, nunca vi niguém que escreva como você - obvio que todos somos únicos, mas a sua forma de encaixar cada palavra, é como ler seus pensamentos, é puro, é bonito...
Parabéns mais um vez meu amor.
Um beijão,
Nati.
Postar um comentário