domingo, 8 de agosto de 2010

(não) se defina.


Isso, é isso mesmo.
Não sei quem eu sou.
Quando paro de pensar, e paro para pensar, não sei responder essa pergunta.
Talvez eu me esquive demais dela.
Talvez eu tento provar todo dia que sou alguém.
Provar para quem?

Impressões digitais não me definem.
As impressões que deixo para alguém, assustam.

A primeira impressão não é o que importa.

Meu DNA não me define.
Nem meus gostos, por mais diferentes e estranhos que sejam.
Minha atitudes, idem.
Pois qualquer ser humano, que saiba ser humano, constantemente, MUDA.

O que somos, pode nunca mudar.
Quem somos, nunca para de mudar.

Por hora, sou chata. Reclamo de tudo. Mesmo.
Gosto de coisas fofas. Mas não digo o que é fofo para mim.
Posso ter antropofobia.
E tenho que perder peso.
Quem sou eu?
Não direi Aline C.
Nem estudante.

Sou: Inconstante. . .

2 comentários:

Elem disse...

Gata, eu às vezes até tenho vontade de comentar... mas seus textos têm o dom de me deixar sem palavras... Como pode caber tanta coisa em uma cabecinha tão pequena????? Como pode caber tanta profundidade num serzinho de 14, 15 anos??? Não sei...
O que sei que amo seus escritos e amo mais ainda suas frases de impacto. Tenho certeza plena e absoluta que um dia estarei andando por alguma livraria ou café cultural e ao pegar um exemplar nas mãos, direi "ela foi minha aluna... e eu morro de orgulho disso!".
Minha flor, que Deus te proteja sempre e que seu dom só aumente. Saiba usá-lo, jamais se esqueça disso.
Te amo. Pra sempre.
Beijo enorme.

Cora disse...

Emocionei com o comentário da Elaine. E ela tem toda razão, faço as palavras dela, as minhas.
Tenho orgulho de ter uma amiga como você.

Te amo.